As vendas do varejo cresceram 0,7% em novembro na comparação com outubro, depois de recuarem 0,7% no mês anterior. O número foi divulgado nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o melhor novembro desde 2011, quando a alta nas vendas havia sido de 1,1%.
O aumento das vendas foi observado em quase todos os setores. Tiveram destaque:
- Artigos de uso pessoal e doméstico (8%)
- Móveis e eletrodomésticos (6,1%)
- Livros, jornais e papelaria (1,4%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%)
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ( 0,8%)
Por outro lado, recuaram as vendas de combustíveis e lubrificantes (1,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,8%). O setor de tecidos, vestuários e calçados (0,0%) manteve as vendas estáveis.
Já na comparação com novembro de 2016, o comércio cresceu 5,9%. Essa é a oitava taxa positiva seguida e a segunda maior registrada de 2017.
Segundo Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, na comparação anual, este foi o melhor novembro desde 2013, quando o setor havia avançado 7,1%.
O aumento das vendas foi generalizado. As altas partiram de:
- Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,2%),
- Móveis e eletrodomésticos (15,6%)
- Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8,1%)
- Tecidos, vestuário e calçados (9,1%)
- Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,0%)
Assim como na comparação mensal, caíram as vendas de combustíveis e lubrificantes (-2,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-6,8%); e livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%).
No ano, de janeiro