Beto Richa agora é sete vezes réu em ações que tramitam na justiça criminal. Na tarde desta segunda-feira, o juiz da 23.ª Vara Criminal Federal, Paulo Sergio Ribeiro, acatou a denúncia do Ministério Público Federal que acusa o ex-governador de ter recebido ilegalmente R$ 3 milhões da Odebrecht para favorecer a empreiteira a vencer a licitação para duplicação – e posterior cobrança de pedágio – da PR-323, no Noroeste do estado.
Esta ação é decorrente da Operação Piloto, aberta pelo MPF em 11 de setembro do ano passado e que levou Beto Richa à sua primeira prisão – concomitante com a prisão, também, pelo Gaeco, decretada no âmbito da Operação Rádio Patrulha.
Além de Richa, estão indiciados nas ações penais Piloto I e Piloto II 14 outros agentes públicos e empresários:
- 1. DIRCEU PUPO FERREIRA
- 2. EZEQUIAS MOREIRA RODRIGUES
- 3. JOSÉ MARIA RIBAS MULLER
- 4. JOSE RICHA FILHO
- 5. LUIZ ABI ANTOUN
- 6. RAFAEL RIBEIRO DOS SANTOS GLUCK
- 7. ADOLPHO JULIO DA SILVA MELLO NETO
- 8. BENEDICTO BARBOSA DA SILVA JUNIOR
- 9. DEONILSON ROLDO
- 10. JORGE THEODOCIO ATHERINO
- 11. LUCIANO RIBEIRO PIZZATTO
- 12. LUIZ ANTONIO BUENO JUNIOR
- 13. LUIZ EDUARDO DA ROCHA SOARES
- OLIVIO RODRIGUES JUNIOR
Destes, viraram réus: Pepe Richa (por fraude à licitação, lavagem de dinheiro e corrupção passiva); Dirceu Pupo (lavagem de dinheiro); Ezequias Moreira Rodrigues (fraude a licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro); Rafael Gluck (fraude à licitação); José Maria Ribas Mueller (fraude à licitação); e Luiz Abi Antoun (corrupção passiva e lavagem de dinheiro).
O ex-governador já figurava como réu em duas ações derivadas da operação Quadro Negro, outra da Rádio Patrulha, nas duas operações Integração I e II, e numa antiga, ainda do tempo em que era prefeito de Curitiba, relativa a supostos desvios em verbas da saúde pública. (Fonte: Celso Nascimento/Blog Contraponto)